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Nova Esperança

O Ministério Público vai propor à Sanepar a ativação de dois novos poços artesianos e o aumento dos reservatórios para garantir o abastecimento da população 

A falta de água vem ganhando espaços nos noticiários em todo o país, onde praticamente todo o sistema hídrico que abastece o Estado de São Paulo está comprometido, com a capacidade bem abaixo dos níveis aceitáveis. No ano passado, dia 23 de março de 2013, grande parte da população de Nova Esperança sofreu com a falta de água, após curvas de nível próximas ao ponto de captação da Sanepar se romperem. Na ocasião, devido ao grande volume de chuva, a lama, barro e a água suja desceram para o ribeirão, o que criou dificuldades para o tratamento da água. Acontece que como 70% da água que abastece a cidade é captada no Ribeirão Paracatu, a população sofreu com o problema e ficou sem o serviço, por várias horas. 
Os outros 30% da água que chega à torneira da população são captados por meio de poços artesianos e a falta d´água não atingiu a totalidade dos moradores por conta deste importante recurso. Segundo informações repassadas à reportagem pelo Ministério Público, existem mais dois poços artesianos que já foram perfurados, mas que precisam estar interligados à Estação de Tratamento de Água da Sanepar. 
O comprometimento no abastecimento da cidade se deu por conta também de que toda a água, após ser captada e tratada é armazenada em um sistema, chamado poço de reservação. Concomitantemente à lentidão do sistema em processar toda a lama para tratar a água, os reservatórios, com a água tratada, eram desabastecidos, já que o consumo não parou. Essa equação redundou na falta d’água. “Vamos propor além da ampliação do espaço destinado à reserva de água, a ativação dos dois outros poços artesianos que já foram perfurados diretamente à estação de Tratamento”, informou o Promotor de Justiça Dr. Nivaldo Bazoti.


Ampliação do Sistema


A medida ampliará em mais 30% a captação de água através de poços. A captação por meio do Paracatú seria de 40% e os 04 poços juntos, uma vez todos ligados à Estação de Tratamento, responderiam por 60% da água captada. 
O Promotor de Justiça Dr. Nivaldo Bazoti vai propor à Sanepar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para alinhar essas duas questões principais: ampliação da capacidade de reserva da água tratada e ativação dos poços já perfurados, interligando-os devidamente à Estação de Tratamento. O Promotor também solicitará do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) um georreferenciamento que possibilitar obter informações sobre os limites geográficos da Bacia do Paracatu e toda a sua real extensão. À Prefeitura, o representante do M.P. vai solicitar o acompanhamento in loco da realidade da estrutura encontrada que compõem o atual sistema de abastecimento e o acompanhamento das obras de melhorias a serem implementadas para a ampliação das formas de captação de água, após devida assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta. “Dois novos poços artesianos, uma vez adequados às demandas locais e a ampliação do sistema de reservação de água serão importantes para a otimização do Sistema”. finalizou o Promotor de Justiça Dr. Nivaldo Bazoti.